9.16.2010

Vou matar aquele chinês com o olhar 33

Ai F
Este podia ser o sub-título do Duarte e Companhia mas não é, este quer dizer aquele ali em cima.

Move-lhe apenas uma vontade imensa que se me aloja em mim como fera, de odiar cada vez mais povos deste mundo, uns com razão, outros também.

Pensara haver escrito - que linguajar bravo - um tratado contra os italianos, os alemães, os ingleses, os israelitas... Pensara mas não o fizera.

Guardei o insulto escorreito escarrada mascavado para lançar ao chinês: não há nada mais profundamente aventesmado e calmamente tacanheiro que um bife chinês.

Já me haviam dado um 'fisga-te neles':
Pior que um senhorio é um senhorio ilhéu e chinês, grande e pequeno, burro e cigano, calmo e besta. Percebem? O tudo e o nada num só.

Sim, o bife chinês guarda em si um princípio activo almiscarado cheio de musk e lótus, ao mesmo tempo e em contradição, qual Margaret Tatcher e Mao Tse Tung (ou Dong ou o), ou não.

E eu que andei a treinar Muai Thai só posso dizer-vos: eu vou matar esse chinês, nem que seja com o meu olhar 33, o meu Chanel número 5, and so on, and so forth.

Ou posso sempre insultá-lo em português ou checo, com muita força.